Intro: Rio grande, berro de touro, Quatro patas de cavalo. Quem não viveu este tempo, Vive esse tempo a cantá-lo E eu canto porque me agrada Neste meu timbre de galo É verdade que alguns dizem Que os tempos de hoje são outros, Que o campo é quase a cidade E os chiripás estão rotos, Que as esporas silenciaram Na carne morta dos potros (Modulação - ) Cada um diz o que pensa - Isso aprendi de infância, Mas nunca esqueça o herege Que as cidades de importância Se ergueram nos alicerces Dos fortins e das estâncias. Não esqueça, de outra parte, Para honrar a descendência, De tudo aquilo que muda, Muda só nas aparências E até num bronze de praça Vive a raiz da querência Eu nasci no tempo errado Ou andei muito depressa, Dei ó de casa em tapera, Fiquei devendo promessa Mas se pudesse eu voltava Pra onde o rio grande começa E se me chamam de grosso, Nem me bate a passarinha. A argila do mundo novo Não tem a mescla da minha, Sovada a cascos de touro, Com águas de carquejinha Rio grande, berro de touro, Quatro patas de cavalo. Quem não viveu este tempo, Vive esse tempo a cantá-lo E eu canto porque me agrada Neste meu timbre de galo

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