Introdução: Se a dona se banhou eu não estava lá Por Deus, Nosso Senhor, eu não olhei Sinhá Estava lá na roça, sou de olhar ninguém Não tenho mais cobiça nem enxergo bem Para que me pôr no tronco para que me aleijar Eu juro a vosmecê que nunca vi Sinhá Por que me faz tão mal com olhos tão azuis Me benzo com o sinal da santa cruz () x2 Eu só cheguei no açude atrás da sabiá Olhava o arvoredo, eu não olhei Sinhá Se a dona se despiu, eu já andava além Estava na moenda, estava para Xerém Por que talhar meu corpo, eu não olhei Sinhá Para que que vosmecê, meus olhos vai furar Eu choro em Yorùbá, mas oro por Jesus Para que que vassuncê me tira a luz () x2 E assim vai se encerrar o conto de um cantor Com voz do pelourinho e ares de senhor Cantor atormentado herdeiro sarará Do nome e do renome de um feroz senhor de engenho E das mandingas de um escravo que no engenho enfeitiçou Si___nhá () x7