Intro A dureza real de quem é pedra Que a volúpia do atrito lapida Esse brilho tenaz que quase cega É ventura do ventre da ferida Quem dirá, migalha de sol Que o brilho é teu apogeu, Se ofuscado no caldo das estrelas O brilho se perdeu? Pré-refrão Sou de estrelas a causa e o pó Sou de estrelas e só Refrão Do ser ao pó, é só carbono Solene, terreno, imenso Perene, pequeno, humano Do ser ao pó, é só carbono Solene, terreno, imenso Perene, pequeno, humano Natureza tão sólida de tinta Que o frágil atrito transporta Esse risco voraz te faz faminta E a rasura te move em linha torta O contraste será troféu Que teu risco alinhavou Ou vestida mortalha das estrelas O risco se apagou? Pré-refrão Sou de estrelas a causa e o pó Sou de estrelas e só Refrão Do ser ao pó, é só carbono Solene, terreno, imenso Perene, pequeno, humano Do ser ao pó, é só carbono Solene, terreno, imenso Perene, pequeno, humano Natureza tão sólida de tinta Que o frágil atrito transporta Esse risco voraz te faz faminta E a rasura te move em linha torta O contraste será troféu Que teu risco alinhavou Ou vestida mortalha das estrelas O risco se apagou?