Oveiro-negro picaço Cabresto firme na cincha Igual ao vento relincha Luzindo as bragas do pêlo Há muito sonhava tê-lo Junto aos preparos de prata Pra luzir nas serenatas De algum motivo sinuelo Império "gaúcho" que leva A liberdade andarilha Clarim do tempo em vigília Que se amansou pela crença Do índio que em renascença Voltou ao campo em teu nome Porque morrer não consome Quem fez do campo querência Sereno nas serenatas Será meu picaço oveiro Igual ao vento Pampeiro Nas precisões de andejar E se careça rondar Os meus silêncios tropeiros Saberá meu pingo oveiro ) O que diz o meu cantar Declamado: "Aprendi o sabor da vida No gosto antigo das sangas Do boi ostentando a canga Ao braço firme do pealo Com a geada ao canto do galo Na hora em que a alma entangue Que percebi que meu sangue É o mesmo do meu cavalo Quando provei dos caminhos em redomões e bolichos Que percebi que meus vícios Eram antigas paisagens Carreiras, truco, linguagens Por fronteiriço e domero Achei um picaço oveiro Igual à mim na paisagem Quando apertei o pelego E arrochei o bocal Oveio negro bagual pras correrias de guerra Olhar imenso que encerra pequenas gotas de sanga Que roubaram das pitangas Genuíno amor pela terra!" Sereno nas serenatas....

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