A Moda Martin Fierro

Luiz Marenco

Intro: Aqui me ponho a cantar ao compasso da guitarra Que o índio que se desgarra nunca mais pode parar Viver é contrapontear na tristeza onde se atola Sem jamais pedir esmola, nem carinho nem perdão Pois abrindo o coração é que o guasca se consola ( ) De adonde venho - respondo, sou da pampa e do varzedo Guri criado sem medo de cobra de marimbondo Eu sei que o mundo é redondo no seu arrodear sem fim Índio pobre e mesmo assim me alimento com meu canto Tantos são donos de tanto ninguém é dono de mim ( ) "Talvez por ser prisioneiro das ânsias e rebeldias De andar as noites e os dias rondando como tropeiro Talvez por ser guitarreiro criado sem protocolo Desde que mamei no colo da mama bugra campeira Trago a alma prisioneira das coisas que vêm do solo!) Enquanto houver um paisano que ponteie uma guitarra Enquanto houver uma garra no lombo dum orelhano Enquanto houver um pampeano guardando o sagrado estilo Eu hei de seguir tranqüilo, sem galopear - não me apuro Porque quanto mais escuro mais claro é o canto do grilo ( ) E quando me for indiada não quero mágoa nem choro Não vai fazer falta um touro, há tantos nessa invernada Um - Deus te salve! Mais nada, quando souberem: morreu Já podem saber - que eu que esbanjei tantos carinhos Ando a campear nos caminhos o que eu quis ser e não deu! ( )

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