Talvez, talvez algum dia eu possa voltar, ao pago bendito Talvez, talvez num domingo Me chegue ao tranquito do flete lobuno Ao pago querido, talvez num domingo Talvez, talvez imagine, o rancho posteiro solito no campo Tapado de cores, o aroma das flores entrando nas frinchas E a deusa do templo com tento nas quinchas Bis Saindo à janela pra ouvir os cantores (Talvez, talvez até o vento me fale do tempo Pra sempre perdido, talvez as chilenas Conversem comigo, de sonhos e penas Talvez, talvez no açude de taipa rombada As garças serenas sonhando lonjuras Reflitam figuras nas ondas pequenas) Int./ / Talvez, talvez no arvoredo de marcas antigas as próprias formigas Me contem segredos talvez num domingo, talvez num domingo Eu passe na frente do rancho perdido Falando somente com o tempo e o pingo Depois dê de rédeas, ao nunca do olvido Talvez num domingo, talvez num domingo ( ) Talvez, eu passe na frente do rancho perdido Falando somente com o tempo e o pingo Talvez num domingo, talvez num domingo