Intro: Sou um galho assustado Decepado de uma árvore frondosa Que enfeitava o jardim De mansão rica e formosa Não sei o porquê da violência Nem falo do susto ou da minha dor Apenas trago nas fibras sensíveis Uma súplica de amor Na ânsia de fincar raízes O solo fértil eu possa encontrar Para flores e frutos - só Tu sabes A vida eu volte a doar Mas, se por Tua vontade Minha força se esgotar Permita que eu apodreça Tornando o solo a fertilizar Alimentarei os vermes, bem sei Misturado ao lixo abundante Minha seiva humo se tornará Novo verde surgirá iluminado e vibrante E as sementes novas Saltando alegres das mãos do semeador Terão da mãe natureza a resposta A vida renovada, a bênção do Criador