(Composição: Zé Geraldo) Introdução: Cinco e pouca da manhã eu vou para o trabalho, a lotação sacode Me arrebento no caminho, chego tarde na seção, o chefe explode Dá meio-dia todo mundo sai pensando na cachaça e no farto almoço Eu abro a minha marmita: é abobrinha frita, carne de pescoço Seis da tarde todos vão embora, só eu fico atolado uma, duas, três horas Depois enfrento a condução, quase sempre confusão, meu Deus, Nossa Senhora! Se chego em casa mais de meia-noite a “muié” já tá dormindo, eu fiquei na mão Daí a pouco o dia tá chegando, continuo esperando outra ocasião E no fim do mês Não sobra grana para o futebol, pra tomar a cana, pra pegar um sol Pra ganhar um brilho, pra fumar tabaco, pra sair do trilho, cafuné na nuca Pra jogar sinuca nunca sobra taco O homem que não tem vício é um fraco O homem que não tem vício é um fraco (Solo: ) E no fim do mês Não sobra grana para o futebol, pra tomar a cana, pra pegar um sol Pra ganhar um brilho, pra fumar tabaco, pra sair do trilho, cafuné na nuca Pra jogar sinuca nunca sobra taco O homem que não tem vício é um fraco O homem que não tem vício é um fraco O homem que não tem vício é um fraco O homem que não tem vício é um fraco _______________________________ Cifrada por Rita de Piracicaba.