Eu vi o clarão da lua E era tão grande a sua Coroa de luz tão luzidia Como ria a lua! Luzia demais a lua Qual razão? Não era à toa Não triplicaria o seu brilhar Sem uma causa boa. Foi aí que vi o teu olhar E era ele a lua a mirar E era a lua a li a a vê-la Ávida a vertê-la. Foi que vi que o imenso do luar Era o teu olhar que lhe encantava E ele replicava noite inteira Tua luz que o sol de dia lhe oferecia à noite.