53 52 51 50 Azulejos da cidade, numa parede ou num banco, são ladrilhas da saudade vestida de azul e branco. Bocados da minha vida, todos vidrados de mágoa, azulejos, despedida dos meus olhos, rasos de água. À flor dum azulejo, uma menina; do outro, um cão que ladra e um pastor. Ai, moldura pequenina, que és a banda desenhada nas paredes do amor. Azulejos desbotados por quanto viram chorar. Azulejos tão cansados por quantos vira m passar. Podem dizer-vos que não, podem querer-vos maltratar: de dentro do coração ninguém vos pode arrancar. À flor dum azulejo, um passarinho, um cravo e um cavalo de brincar; um coração com um espinho, uma flor de azevinho e uma cor azul luar. À flor do azulejo, a cor do Tejo e um barco antigo, ainda por largar. Distância que já não vejo, e enche Lisboa de infância, e enche Lisboa de mar. Distância que já não vejo, e enche Lisboa de infância, e enche Lisboa de mar. Cifras por Roberto Crescioni [email protected] Bauru, 13 de junho de 2014

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