O Último Dos Carreiros

Intro: Com minha junto de bois Eu pego o rumo da estrada Reconheço que sou velho Estou no fim da estrada Soberbo vou resistindo O transporte da pesada Somente o implacável tempo Vai forçar minha parada Eee boi, eee boi Meu avô era carreiro O meu pai também já foi A herança deles carrego No velho carro de boi Eu vou cumprir minha cina De uma longa geração Embora os tempos mudaram Mas mantenho a tradição Eee boi, eee boi Meu carro já carcomido Simboliza um passado Os seus cocôes rangemtriste Protestam muito magoados Do progresso que destroi Nosso estrada carreteira O asfalto vai apagando Todo encanto da poeira Eee boi, eee boi Enquanto existir estrada Que o carro possa rodar Sou o último dos carreiros Bravo Herói a candear Quando eu for pra eternidade Este carro vai parar A profissão de carreiro Não temho pra quem deixar Eee boi, eee boi Eee boi, eee boi