O meu espírito é a minha fortaleza E eu não vou dar moleza A casa traz a criançada do morro Caixa, Queimada, Mocotó Eu vou bater lata, eu vou voltar prá casa E ainda vou aprender a tocar percussão A luta prá vida, a vida na baixada Tem que ficar de olho e não cair na roubada Aparecida, Vinte e Cinco, Chico Mendes Retrato fiel do Brazil evidente Forte como os ventos de Iansã E clara como as águas de Iemanjá Me movem, me trazem prá perto do som Da lata, da quebrada, num RA-TÁ-TÁ-TÁ Mas... NÃO! é o som da violência SIM! é o som universal Que vem da terra do lugar de onde eu moro Que traz na mente a mudança que eu quero Fortaleza é o meu conhecimento A energia Iriê me mantendo em movimento