Luzia a prata do estribo E o pingo atado ao palanque Bombeava a argola da cincha "Bajo la luna" minguante. Redomão das madrugadas Num belo quadro fronteiro Batendo os cascos no chão E sacudindo os arreios. Dentro do rancho florido O romanceiro espiava 53 51 50 50 50 63 O potro sonando as ventas Volta e meia uma fresteada. A morena, flor da noite O romanceiro, o domador 53 51 50 50 50 63 Um, em busca de sustento O outro, de um grande amor. Bocal ao cabo da faca Esperança na consciência Sem saber que a bela flor Trazia espinhos na essência. Cada qual com sua razão Os dois surrados da lida Um pelos golpes de potro E o outro, por ser da vida. A ilusão mostrou as garras E ele a cavalo se foi 53 51 50 50 50 63 Ela perdeu o serviço Deu tudo errado pros dois. O romance foi quebrado E a saudade lhes assoma 53 51 50 50 50 63 Sentimento não tem preço Ela quis cobrar meia doma. 32 46 45 43

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