Sempre que estaciono no silêncio A paz então me cerca com clareza Eu passo a enxergar com tanto brilho Coisas que antes cedo eram certeza Os sons da correnteza tão presentes Me trazem mil canções e me despertam O novo do qual sempre precisamos Pra reciclar o estar e o que nós somos Agora eu vejo mais Além da curva do rio Que mata minha sede Onde eu me sacio Agora eu vejo mais Além da curva do rio Que lava meu medo Liberta o meu cio As águas que passavam já não estão Mas servem pra lembrar que já cumpri E nunca me esquecer que sempre volto Ao ponto de onde eu parti Carrego comigo o seu afago Por todos os lugares aonde eu vou Pra não sentir o escuro e o amargo Da solidão que exalta nobre dor