Intr.: As maçãs Envolvem os corpos nus Nesse rio que corre veias mansas dentro de mim Anjos e arcanjos Não pousam neste Éden infernal E a flecha Do selvagem Matou mil aves no ar Quieta, a serpente se enrola No seus pés É lúcifer da floresta Que tenta me abraçar Vem amor Que um paraíso Num abraço amigo Sorrirá para nós sem ninguém no ver Prometa Meu amor macio Como uma flor cheia de mel Pra te embriagar, sem ninguém nos ver Tragam uvas negras Tragam festas e flores Tragam copos e dores Tragam incensos odores Mas, tragam lúcifer pra mim Em uma bandeja pra mim