( ) ( ) Quando o riacho vira caminho de pedra E a avoante vai embora procurar verde no chão A terra seca fica só e no silêncio Que mal comparando eu penso: tá igual meu coração Que nem a chuva você veio na invernada Perfumando a minha casa e alegrando meu viver Mas quando o sol bebeu o açude inté secar Quem poderia imaginar que levaria inté você Só resisti porque nasci num pé-de-serra E quem vem da minha terra resistência é profissão Que nordestino é madeira de dar em doido Que a vida enverga e não consegue quebrar não Sobrevivi e tô aqui contando a história Com aquela mesma viola que te fez apaixonar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Êh, êh, êh, boi, êh, êh, saudade Êh, êh, êh, boi, êh, êh, saudade Êh, êh, êh, boi, êh, êh, saudade Êh, êh, êh, boi, êh, êh, saudade.