Teus olhos que são o meu remédio de tarja preta Sem prescrição Para o meu coração Que um dia Foi tão perspicaz Me diz como se faz Pra perceber Que de tão bem te querer Tão mal me faz Andando tao sórdido Com minha barba por fazer Insano e sórdido Vivo ao vento e a mercê De tantos loucos Que aos poucos Vão mudando a minha cara Inda sou plácido Mas não dou pra essas pessoas que me roubam Revirando a minha paz Me deixa à toa E se mande pr'outros ares De outros cantos Pra se perceber Que não era você A minha mandala Minha yoga Meu incenso Nem a droga No meu Narguilé Você foi pior Você foi meu pó Minha pedra Minha bala, O meu sucesso em queda Foi minha dose letal Minha amarga existência Minha abstinência Mas hoje de fato Eu sou sensato Nas virtudes que me levam