Capricorniana (poesia Acústica #3)

Pineapple

Eu tava doido pra cantar pra ela nosso som Que escrevi ontem pensando no amanhã E hoje eu tô aqui despreparado Preocupado com tudo ao redor As pernas tremem, a boca não abre E não da nem pra me mover Talvez se eu tivesse ensaiando mais Talvez se eu tivesse um pouco mais firme Talvez esse borbulho no estômago signifique que noís combine E nem precise de mais canções Além do sons de voz de quando converso contigo Mas eu não consigo e tudo que eu não te digo aqui deusa É que ontem eu pus meu verso Que eu tava doido pra cantar nosso som, escrevi ontem E hoje eu tô aqui doido pra cantar pra ela Nosso som, nosso som Ana Capricorniana, nesse final de semana Desculpa mas não quero ver você partir Amanhã acordo cedo, corre aqui não tenha medo O morro todo hoje quer te ver sorrir Quem é que tem coragem pra falar de amor? Quem é que tem coragem de ser o que não é? Fiz essa aqui na lage, esse fundo é montagem Me diz o que cê quer pra aliviar essa dor Fui de peito aberto pra fechar contigo Seu mundo tava escuro eu fui o seu farol Escolhas são escolhas, cê tem seus motivos Mas quem quer viver na sombra não espera o sol Cê sabe que a vida é um tecido fino Pois a qualquer momento pode se rasgar Talvez não seja nada, seja só o destino Era simplesmente a hora de tudo acabar Meu quarto ainda tem seu cheiro, de vazio eu entendo Esvaziou o coração e sem ter explicação me arrancou de dentro Meu quarto ainda tem seu cheiro, de vazio eu entendo Esvaziou o coração e sem ter explicação me arrancou de dentro Ana Capricorniana, você acha que me engana Desculpa mas não quero ver você partir Vai embora com minha blusa, só pra deixar outra sua Ninguém pode saber que você teve aqui Quem é que tem coragem pra falar de amor? Quem é que tem coragem de ser o que não é? Fiz essa no meu quarto, minha casa não tem lage E a única montagem é seu sorriso sem cor, amor Seu sorriso sem cor, amor Seu sorriso sem cor Já não sei quantas vezes arrumou as malas Amamos e brigamos mil vezes ao dia Nem lembro quantas vezes procurei palavras Pra te mostrar aonde nós dois juntos chegaria Não sabe como eu corro pra cuidar de tu Mas eu verdade eu não cuido nem de mim, eu sou um louco Mas tudo porque eu gosto de sentir o gosto Da gente brindando muito e dividindo pouco Eu sagitariano e ela escorpiana Ela bate e ama, ela toca e mama Era pra ser mais um romance, mas nós dois faz drama Antes da parte do pornô que a gente faz na cama E o mais sinistro é que tu sabe que elas me quer E eu sei que eles te quer, mas nós dois só quer Cantando a nossa música, transando num hotel A gente chora, porque eu preciso ir embora Me chama de bebê, que hoje eu vou beber a água do seu corpo E a gente vai começar tudo de novo Noís vamo acordar juntin, eu e você juntin Vem, vem, vem, que hoje noís vamos queimar no nosso fogo Que todo tempo do mundo ainda é pouco Pra eu cantar o samba que eu te fiz pra te ver sorrir Ah se você voltasse ao momento do impasse Pensasse melhor e não se precipitasse A um passo do precipício, se tu não me empurrasse Imagina se fosse um começo tão doce que deliciasse sua boca E trouxesse um sentimento lindo, ah se sêsse Seria tão bom, eu teria o meu bem debaixo do edredom Dispensaria o harém Preta você tem noção do que você tem? Me deixa no chão por favor, vem com amor e carinho Que assim vou também E se você voltasse ao momento do impasse pensasse melhor A um passo do precipício, ai se sêsse Ela só finge que me ignora Fala que agora namora um cara que usa blazer e dirige corola Mafioso tipo barra pesada Até me disse da grana que controla E também disse que não ta preocupada Que ta preparada se chegar a hora Tempo passa, telefone toca Eu atendo e digo: É o chefe Tempo passa, ninguém fala nada Logo penso: Que se dane, isso é um blefe Novamente o telefone toca, só que eu ignoro Não era esse o jogo? Rio e comemoro, mas por dentro choro Não é isso que nós merece Andando sem rumo, me acostumo com as sextas-feiras Vendo em segundos, reflexos de uma vida inteira Você perdendo tempo com esses caras fracos que cansam na primeira Eu transando com mulheres experientes, tipo Susana Vieira Amor eu falo muito sério Por mais que eu saiba, pretinha tu ama bobeira E todas as coisas sérias que você me dizia, e eu levava na brincadeira Talvez tenha sido a sua culpa de não entender muito bem minha maneira Mas eu penso que nunca foi obrigação de ninguém entender minha maneira Mas se o fim me traz um novo início O começo se tornou vício Aquariana, aquariana Isso é tão difícil, mas já faz parte do meu ofício Adeus ó libriana, ó libriana ( )

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