É fim do mês, é fim do mês É fim do mês, é! É fim do mês, é! Eu já paguei a conta do meu telefone Eu já paguei por eu falar E já paguei por eu ouvir (ouvir) Eu já paguei a luz, o gás e o apartamento Kitnete de um quarto Que eu comprei a prestação pela Caixa Federal Au, au, au, eu não sou cachorro não (não! não! não!) (Eu liquidei, eu liquidei) Eu liquidei a prestação do paletó, do meu sapato Da camisa que eu comprei pra domingar com meu amor Lá no Cristo, lá no Cristo Redentor Ela gostou e mergulhou E o fim do mês vem outra vez ( o fim do mês vem outra vez) Eu já paguei o pegue-pague, meu pecado Mais a conta do rosário que eu comprei pra mim rezar (Ave Maria) Eu também sou filho de Deus Se eu não rezar eu não vou pro céu (céu! céu! céu!) Eu já fui pantera, já fui hippie, beatnik Tinha o símbolo da paz dependurado no pescoço Porque nêgo disse pra mim que era o caminho da salvação (vai lá) Já fui católico, budista, protestante Tenho livros na estante, todos têm a explicação Mas não achei, já procurei Pra você ver que eu procurei Eu procurei fumar cigarro Hollywood que a televisão me diz Que é o cigarro do sucesso Eu sou sucesso (eu sou sucesso!) No posto Esso encho o tanque do carrinho Bebo em troca o cafezinho, cortesia da matriz There's a tiger no chassis (There's a tiger no chassis) Do fim do mês já sou freguês Do fim do mês eu já sou freguês Eu já paguei o meu pecado na capela Sob a luz de sete velas que eu comprei Pro meu Senhor do Bonfim olhar por mim Tô terminando a prestação do meu buraco Meu lugar no cemitério pra não me preocupar De não mais ter onde morrer Ainda bem que no mês que vem Posso morrer, já tenho o meu tumbão O meu tumbão Eu consultei e acreditei No velho papo do tal do psiquiatra Que te ensina como é que você vive alegremente Acomodado e conformado de pagar tudo calado Sem bancar o empregado, sem jamais se aborrecer Ele só quer, só pensa em adaptar Na confissão seu dever é adaptar Ele só quer, só pensa em adaptar Na confissão seu dever é adaptar Eu já paguei a prestação da geladeira Do açougue fedorento que me vende carne podre Que eu tenho que comer, que engolir sem vomitar E quando às vezes eu desconfio se é gato, jegue ou mula Aquele talho de acém que eu comprei pra minha patroa Pr'ela não não não não não me apoquentar (É fim do mês É fim do mês...)

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