Intro: O pelo brilhando no sol de setembro Dois potros galopam pelos pagos santos As crinas ondulam ao sopro dos ventos E os cascos que cortam o verde dos campos ( ) Um desses refuga só quer ser liberto Galopar a vida do sol vendo o brilho Sua língua não sente o aço dum freio Seu lombo não sente a dor do lombilho ( ) ( ) O outro a mangueira cessa a liberdade Prisão camponeira de feitio gaúcho Nas patas sovéus cordas e maneias Rosetas de esporas na boca do bucho O riso dos peões o tombo do pealo É mais um cavalo com marca e sinal A brasa da marca chamuscando o pelo E o aço da faca retalha um bagual ( ) ( ) Assim é a vida de potros e homens E tem como herança diferentes sinas Uns levam na boca o peso do freio E outros vivem livres a balançar crinas () Um desses refuga só quer ser liberto Galopar a vida do sol vendo o brilho Sua língua não sente o aço dum freio Seu lombo não sente a dor do lombilho ( ) O riso dos peões o tombo do pealo É mais um cavalo com marca e sinal A brasa da marca chamuscando o pelo E o aço da faca retalha um bagual E o aço da faca retalha um bagual