Verse Lembras-me uma marcha de lisboa Num desfile singular, Quem disse Que há horas e momentos p´ra se amar Lembras-me uma enchente de maré Com uma calma matinal Quem foi Quem disse Que o mar dos olhos também sabe a sal as memórias são Como livros escondidos no pó As lembranças são Os sorrisos que queremos rever, devagar Verse Queria viver tudo numa noite Sem perder a procurar O tempo ou o espaço Que é indiferente p´ra poder sonhar as memórias são Como livros escondidos no pó As lembranças são Os sorrisos que queremos rever, devagar as memórias são Como livros escondidos no pó Bridge Quem foi que provocou vontades E atiçou as tempestades E amarrou o barco ao cais Quem foi, que matou o desejo E arrancou o lábio ao beijo E amainou os vendavais as memórias são Como livros escondidos no pó As lembranças são Os sorrisos que queremos rever, devagar as memórias são Como livros escondidos no pó