Intro: Onde eu possa descansar daquilo tudo que já sei De todo ouro que busquei Do vício de me reinventar Onde eu possa resgatar a dádiva de ser ninguém De nunca mais falar de mim Procuro esse lugar Pausa para respirar no permanente vir a ser Do desamparo de não ter Do desespero de esperar Pausa para repensar o que merece me mover E esse lugar, se um dia houver Eu chamarei de lar E quando um dia voltar a perceber A pulsação se acelerar Eu voltarei a percorrer O mar aberto do querer Sem nunca esquecer pr'onde posso voltar