A Morte Não Sabe Contar

Não tinha de ser Não tinha de ser A morte não escolhe quem Nem pergunta se tem Muito ou pouco pra viver Não tinha de ser Não tinha de ser Se a gente vacila e vai Fica sem força e cai Nada nos pode valer Se a saúde mais não é do que comércio Vai fazer-me bem ser gente neste consórcio E se existe bem maior do que o silêncio Só silêncio, entre as vozes de comício Se já fomos iguais, para quem perdemos nós esses direitos? Universais? Faz tempo não entendo alguns conceitos Que mão é essa que segura esse chicote? Que mão é essa que segura esse chicote? Que mão é essa que segura esse chicote? Que mão é essa que segura esse chicote? Se tinha de ser Se tinha de ser É só porque a verdade dói Mata cedo e destrói Suba o’ amor ao poder Se tinha de ser Se tinha de ser Porque é que no meu peito dá A lembrança sempre má Havia mais a fazer!