Célia José Rodrigues de Resende e Augusto Calheiros com Augusto Calheiros Andei tristonho e solitário Subindo o meu Calvário Carregando a cruz pesada desta vida Chorei com resignação Cumprindo esta missão Confesso ao meu Jesus, Com lágrimas doridas. Cheguei no fim desta jornada Penosa e demorada Com minh'alma triste Transtornada desde então Covarde eu fui em desprezar A santa cruz do meu altar Foi grande a minha ilusão. Célia, por você, abandonei No vale doloroso a minha santa cruz Vindo acabar o meu sofrer E vejo que idealizei seu olhar faustoso Deslumbrante que seduz E alegra o meu viver. Embora eu veja com tristeza O nosso amor morrer E num mar de incerteza Minha vida perecer Peço-lhe amenizar a minha dor Sou tristonho e sofredor Vem, querida Célia, Meu grande amor. (intervalo instrumental) (repete a segunda estrofe) Enviada por Roberto Crescioni Bauru, 25 de setembro de 2008