Garoto da rua René Bittencourt com Augusto Calheiros Garoto da rua Que anda rasgado Com o bolso pesado De bolas de gude. Que estuda sem livros A filosofia Buscando alegria Num fardo tão rude. Garoto da rua Que corre na frente Da turma valente Que tasca balão. Na bola de meia É craque afamado É rei coroado Cravando pião. Garoto da rua Que é bamba da zona Que pega carona Melhor que ninguém, Ao vê-lo relembro Saudosa quimera O tempo que eu era Garoto também. Enviada por Roberto Crescioni Bauru, 01 de outubro de 2008