Intro: A alma salta do peito E o coração da garganta Com sacrossanto respeito E o povo escuta quem canta Silencia a pulperia Prá ouvir a voz do violão Perde o truco a parceria Conversa a prima e o bordão Quebrando o silêncio humano Se alça a voz do payador Diz do pampa o seu amor Com o seu cantar pampeano Quem quiser ouvir que venha Num bolicho da fronteira Entreverar a (norteña) nortenha Com a cachaça brasileira Quem quiser ouvir que venha Num bolicho da fronteira Entreverar a (norteña) nortenha Com a cachaça brasileira Se meu verso é bom ou mau Não importa ele é sincero Sou lamento de urutãu Ou grito do quero-quero Eu sou flor de primavera Ou espinho que rasga o pala Eu sou o estouro da bala Ou silencio da tapeira Eu sou paz, eu sou caminho Ou sou guerra que divide Sou a mão que da carinho Ou sou braço que agride E assim pela noite afora Vai cantando o cantador Na sina de payador Botando a alma pra fora Quem quiser ouvir que venha Num bolicho da fronteira Entreverar a (norteña) nortenha Com a cachaça brasileira Quem quiser ouvir que venha Num bolicho da fronteira Entreverar a (norteña) nortenha Com a cachaça brasileira Final