Deus, A Menina E O Balão

Vai ver que Deus é uma menina e o mundo é um balão Eu sou ar que regogiza Refém que vem e vai Na sordidez da vida eu sou dor que nunca sai Um tal de amor que nunca leva essa coisa que me destrói Por eu ser mau querem que eu corra e que eu me perca muito mais Um tipo assim de ser que mata pela menina e o seu prazer” Eu nunca vou querer que pare meu movimento, o tal girar Eu nunca vou querer que pare! Nunca… Não me surgiu a mão que leva Ainda não vi a mão que leva Ainda não vi o ser que leva, leva, leva, leva, leva Vou indo ao fim de cada sonho Divagando no sofá Vou indo ao fundo de mim mesmo Sem ter o que contar Há crises que a menina leva E as que eu cultivo ainda mais Eu temo tomo os teus espinhos mas, vou por onde ela vai Não vou querer que pare! Não vou pedir que pare Eu nunca, eu nunca vou Só vou querer que pare a dor… Eu levo o mundo à beira desse precipício Ninguém cai… Eu levo a culpa, aumento o ódio Eu levo tudo o que existiu E a dor que nunca sai E eu, e eu vou De vez em quando vou além da menina e do balão Vai ver que a Deus A culpa, a menina, o espinho, e mesmo o ódio Tudo isso sou eu!